* Por Anna Menta em 25 de fevereiro de 2017
Não, você não leu errado. Mas também não interprete essas palavras ao pé da letra. Devemos sim nos preocupar com o outro, mas no sentido filantrópico da palavra. Ajudar quem necessita, na medida das nossas capacidades físicas, financeiras e emocionais. Demonstrar atitudes altruístas, compaixão.
Ajudar.
Ter empatia.
Não falei em ocupar sua vida bisbilhotando a vida alheia, pois isso não acrescenta nada a você, nem ao seu propósito. Se preocupar menos com o outro significa viver a sua vida, de verdade, como se ninguém estivesse se preocupando com ela. Sem se preocupar com as dos outros…
Seu vizinho viajou. Excelente, viajar é uma delícia. Mas… e daí? O que isso muda em sua vida? Nada. Então, não se importe.
Seu primo arrumou um emprego. Maravilha, vai ser ótimo para ele. Mas e para você, vai fazer diferença? Não. Então não fique especulando.
Sua colega de academia ficou desempregada. Você pode ajudar numa recolocação? Ótimo, ajude. Empatia. Compaixão. Não pode? Então não é da sua conta.
Você não precisa saber da vida alheia para ser feliz, muito menos para invejar.
Algumas pessoas sentem a mórbida necessidade de se inteirar sobre a vida dos amigos, conhecidos ou afins. Cada detalhe. Para que? Será para sentirem que suas vidas não estão como gostariam? Será para se sentirem mais fortes?
Enquanto você perde tempo com a vida alheia, onde está a sua vida?
Estagnada, parada no tempo, muitas vezes sem tempo para correr atrás dos seus próprios sonhos, afinal, você dedica tanto do seu tempo cuidando da vida do outro, que não sobra tempo para o que realmente importa: você, seus sonhos, sua vida.
Num mundo de redes sociais onde todos estão interligados – querendo ou não – é difícil ficar imune à curiosidade sobre o outro, é difícil levar ajuda desinteressada. É difícil, mas não é impossível. É possível ajudar de coração, sem invadir a vida do outro ou ficar espalhando fofocas ao redor. É possível viver a sua vida espalhando amor e abundância, sem vibrar na dor e na escassez.
Imagens: Google e Visual Hunt.
Anna Carolina Menta descobriu que recalcular a rota é o segredo de uma vida feliz. Recalcular quantas vezes forem necessárias. Formada em engenharia agrícola, pedagogia e letras. Nunca exerceu a engenharia, mas não se arrepende dos conhecimentos adquiridos. Acredita que nossas experiências fazem parte do nosso aprendizado no Universo e as lições, uma vez aprendidas, não precisam ser repetidas. Se repetem, talvez não tenhamos aprendido direito. Atualmente é Coach de ensino de inglês, profissão que exerce com muita alegria. É uma ávida por livros, descobrindo os prazeres de escrever.
"Eu sou uma buscadora, dando meus passos no universo. Tentando entender, tentando digerir a vida. Eu não quero parar até encontrar de fato tudo o que venho buscando: dar todo o meu amor!"
– Autor desconhecido
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1 comentário. Deixe novo
Amei, uma delicia ler seu texto e poder compartilhar do mesmo sentimento. Recalcular a rota everyday darling!