* Por Elisa Z. Chies em 02 de maio de 2016
Turbulência. Talvez essa palavra esteja fazendo parte da sua vida agora. Uma onda interminável de pensamentos te preenche e quanto mais possibilidades você enxerga, maior a confusão na sua cabeça.
Às vezes, nos sentimos assim: turbulentos, confusos. E logicamente nossas escolhas acompanharam este modo de sentir. Tomamos decisões, mesmo com nosso poder de decisão comprometido. É bem provável que as escolhas sejam um tanto atrapalhadas, mas acabam sendo corretas, porque foram as únicas possíveis. É o que conseguimos, dando o nosso melhor, mesmo que naquele momento o nosso melhor estivesse longe dos cem por cento. É ou não é?
Que tal tentar se distanciar das situações, e se colocar na posição de observador de si? Não é mágica e nem algum poder paranormal. Por incrível que pareça, basta respirar profunda e lentamente, perceber o corpo, o estado de ânimo, e se perguntar: Por que estou agindo dessa forma? O que eu estou enxergando? O que estou sentindo diante dessa situação? Por que isso me afeta tanto? O distanciamento permite que a gente saia do emaranhado do problema, e enxergue todo o contexto.
Você começa a perceber sua própria vida como um jogo de tabuleiro, e então passa a analisar as peças com desprendimento. A partir daí, fica mais fácil verificar quais os próximos passos que deverão ser dados. Esse exercício gera discernimento e clareza.
Comece pelo exercício de observar seu próprio corpo, perceber se ele tem dores ou desconfortos. Perceba que partes de você estão relaxadas e quais estão tensionadas. Depois passe a observar seus pensamentos, seus sentimentos – mas não se apegue a nenhum deles, apenas observe. Conheça seus estados de ânimo. Nem sempre o que se manifesta como raiva é raiva. Nem sempre o que se manifesta como tristeza, é tristeza. Nem sempre o que se manifesta como angústia, é angústia. Na grande maioria das vezes, é medo.
É preciso um olhar muito atento sobre si mesmo para não cair nas armadilhas do medo disfarçado de qualquer coisa.
A grande sacada de se observar, é que o observador se torna cada vez mais forte. Quanto mais você se observa, mais você consegue identificar os mecanismos de autodefesa que você utiliza para se proteger da própria verdade. E quanto mais você deixar livre a sua própria verdade, mais você se fortalece, afia a sua consciência para a tomada de decisão, e então você se potencializa.
Tire os olhos dos outros, tire os olhos do problema. Observe-se.
Imagens: Visual hunt
Elisa Z. Chies é empreendedora, coach e psicóloga, apaixonada por desenvolvimento humano. Nascida em Caxias do Sul/RS, se mudou para Salvador, aos 20 anos para viver um grande sonho. Aos 27 montou sua primeira empresa e segue vivendo, cheia de ideias. Acredita que a união de empreendedorismo com amor é capaz de mudar o mundo, e que é possível sim trabalhar e se divertir ao mesmo tempo.
"Eu sou uma buscadora, dando meus passos no universo. Tentando entender, tentando digerir a vida. Eu não quero parar até encontrar de fato tudo o que venho buscando: dar todo o meu amor!"
– Autor desconhecido
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