Quem foi à palestra da Alana com o Rick semana passada ouviu e teve muito material pra refletir sobre o assunto – e eu sou um de vocês -, mas eu gostaria de compartilhar algumas das minhas reflexões sobre esse lance todo de abundância, a partir do que tenho observado em minha própria vida.
Fazendo um paralelo no microcosmo pra ajudar a entender, vamos imaginar uma empresa.
Você é dono de uma empresa. Você tem o seu negócio e quer que ele dê certo (quer que ele prospere). Então você contrata pessoas que acredita que poderão colaborar (co-laborar = trabalhar junto), juntando forças a fim de realizar um projeto comum. Mas dentre todas essas pessoas existem aquelas que te decepcionam, aquelas que se destacam, e aquelas que simplesmente fazem o arroz-com-feijão, só o necessário pra passar com média.
Então você, que colocou todas as suas fichas no seu empreendimento (seu sonho) e sabe exatamente o valor de cada gota de suor e lágrimas que já derrubou em cima disso, obviamente não quer manter ao seu lado aqueles que não estão contribuindo com a realização do seu ideal. O que você faz? Comunica gentilmente que estes não poderão mais seguir fazendo parte do negócio. E a galera do arroz-feijão, que só passa com média? Bom, seus avanços serão proporcionais ao seu comprometimento e dedicação. Seguirão na média, com seus altos e baixo.
O projeto vigente de sociedade está em franca deterioração justamente porque suas metas e objetivos não estão alinhados com este propósito maior da natureza. A disseminação de desvalores, que só concorrem para com a degradação do espírito da verdade, da liberdade, da solidariedade, do amor e da compaixão é um tiro no pé que está levando a civilização para o buraco; há tempos já estamos em queda livre avançada, e só não nos demos conta simplesmente porque ainda não tocamos o chão. Aguardem. Um projeto erigido sobre princípios de escassez (egoísmo, ganância, corrupção, competição etc) não pode vingar – eis o que estamos assistindo acontecer com o mundo.
O dia que o bicho pegar pra valer e não for mais possível seguirmos nos enganando, empurrando com a barriga essa mentira coletiva a que fomos “educados” a chamar de realidade (isso ocorre o tempo todo, no nível individual, quando das crises pessoais de nascimento da consciência a.k.a. SURTO), veremos no nível coletivo o oceano bater na bunda – será o tsunami da abundância querendo nos despertar do sonambulismo da escassez.
Eu tenho me esforçado para exercitar tal questionamento, o que tem me ajudado a identificar crenças, vícios e hábitos nocivos que, como vírus de computador, se infiltram nas bases do sistema (inconsciente), sabotando todas as possibilidades de realizar uma vida mais plena.
"Eu sou uma buscadora, dando meus passos no universo. Tentando entender, tentando digerir a vida. Eu não quero parar até encontrar de fato tudo o que venho buscando: dar todo o meu amor!"
– Autor desconhecido
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