Fui muito inspirada para esta reflexão por um autor que tem sido um mentor pra mim nos últimos tempos, o nome dele é Clinton Callahan, autor de “Directing the power of conscious feelings” (sem tradução para o português, mas seria algo como “Direcionando o poder dos sentimentos conscientes”) e criador do Possibility Management.
Ele diz o seguinte: NÃO EXISTE AUTOCONFIANÇA.
Que isso é uma ilusão. Porque se a confiança pode ir e vir, não é permanente, então só pode ser feita de sentimentos e emoções.
Se você está “muito confiante”, o que está sentindo? Provavelmente você está entorpecido (acostumando a impedir e bloquear todos os sentimentos) ou se sentindo superior (sua sombra ativada), ou vivendo em um mundo de fantasia, desconectado da realidade.
Se você NÃO está confiante, então o que está sentindo? Incerteza? Insegurança?
Provavelmente o que você sente é um medo emocional, que não vem do presente. Ou desespero. “Desespero” é o nome de quando a gente mistura medo emocional com tristeza emocional.
Se “confiança” e “falta de confiança” são ilusórias, você só pode fazer uma coisa para saber se está pronto ou não: EXPERIMENTAR.
Isso quer dizer fazer o que precisa ser feito, sentindo o que quer que você esteja sentindo. Se você estiver genuinamente empoderado(a), que maravilha, você vai inspirar muita gente. Se você não estiver, maravilha também. Vá e faça e terá um excelente aprendizado (e inspirará a muitos da mesma forma!)
Já vi gente começar uma palestra falando do medo e desconforto que estava sentindo ao entrar no palco. E no final ser um sucesso!
Podemos substituir AUTOCONFIANÇA por PRESENÇA. Ou seja, você está ali. E sente o que sentir. Você sente o medo, você sente o entusiasmo. Você sente tudo! Você sente tudo e sabe traduzir isso em algo genuíno e inspirador. Não é muito melhor do que ser apenas um trator, que passa por cima de tudo, cheio de “autoconfiança”?
Eu percebi isso como muito verdadeiro, porque em tese todo mundo me percebia confiante. Depois de me tornar mãe, eu perdi muito minha “autoconfiança”, mas percebo que isso me tornou muito mais empática, porque hoje eu SINTO o que os outros sentem. Antes eu me impedia de sentir. Para permanecer autoconfiante, eu não podia sentir o medo alheio, a desesperança, o desespero. Eu precisava ignorar tudo isso, permanecendo em outro patamar “ultra-confiante”. Sair dessa negação me humanizava. Permanecer nela me dava uma sensação de heroína, superior aos outros, mais “bem-preparada”. Hoje só vejo o quanto perdi com isso.
Perdi de sentir todos estes sentimentos humanos… e de me conectar com as pessoas em um nível muito superior. Mas que bom que eu estou aprendendo… e experimentando… e sentindo… mais do que nunca!
Se há algo que precisamos fazer neste momento é SENTIR O QUE SENTIMOS. Nomear. Olhar com clareza para as emoções. Creio que uma das reviravoltas que precisamos dar nesta transição planetária é a do EU PENSO/EU ACHO para EU SINTO. Existe todo um universo de potencialidades nosso sendo obstruído pela falta de contato com nossos sentimentos. SENTIR O QUE SENTIMOS e NOMEAR estes sentimentos destrava um potencial latente na raça humana. Temos todas as respostas, apenas elas estão abafadas, junto com nossos sentimentos… É preciso coragem para sentir. E é muito mais difícil controlar um ser que sente.
Desejo a você essa CORAGEM. Porque precisamos de mais seres humanos que sentem. Como já disse o Gustavo Tanaka, precisamos ligar o foda-se para nos tornarmos quem somos… e agora precisamos desligá-lo para novamente conseguir olhar e perceber o outro.
Se você quer entender mais sobre isso e o processo de RESET que precisa fazer pra existir melhor, assista o workshop gratuito e inscreva-se no RESET XPERIENCE.
Alana Trauczynski não gosta muito de se definir, pois pode mudar a qualquer momento.
Autora de “Recalculando a rota: uma louca jornada em busca de propósito”, criadora do Programa Recalculando a rota e Programa Shine, dois programas online de autoconhecimento que ajudaram muita gente a fazer mudanças significativas em suas vidas. Atualmente a frente do SEM FILTRO, programa de entrevistas malucas no Spotify, do experimento humano GERENCIAMENTO DE POSSIBILIDADES e do canal Recalculando a rota no telegram. Formada em Turismo e Hotelaria com extensão em Marketing e Relações Públicas, seu currículo é composto de 13 anos de viagens em busca de autoconhecimento, centenas de cursos e formações, Programa Executivo da Singularity University, mas nada se compara ao conhecimento empírico de empreender a vida!
"Eu sou uma buscadora, dando meus passos no universo. Tentando entender, tentando digerir a vida. Eu não quero parar até encontrar de fato tudo o que venho buscando: dar todo o meu amor!"
– Autor desconhecido
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