“O mundo é um livro, e aqueles que não viajam leem somente uma página.” (St. Augustine)
Quase todo mundo tem uma lista de viagens como uma de suas paixões na vida. Ficamos encantados com a ideia de viajar: fugir da rotina, fazer algo divertido e aventureiro, ver coisas interessantes e conhecer pessoas diferentes. Parece tudo tão excitante! Mas quando se trata de realmente planejar uma viagem real (algo um pouco mais complexo do que visitar a avó no interior ou ir à praia no final de semana), é muito fácil encontrar uma razão (desculpa) para não ir, para que isso não aconteça. Nossas vidas são tão absurdamente complicadas! Vivemos ocupados entre trabalho, filhos, animais de estimação, compromissos e responsabilidades. “Ter tempo” para fazer uma viagem (ou mesmo fazer tudo o que deve ser feito para se preparar para uma) é suficiente para você se sentir ansioso e até mesmo culpado só de pensar na ideia. Parece que dá muito trabalho sair do nosso canto, até mesmo fora da porta de casa. Acho que é por isso que muitos de nós passamos tanto tempo sonhando em viajar em vez de realmente fazê-lo. Acontece que viajar é um dos melhores investimentos que você pode fazer por si mesmo. Além da diversão óbvia envolvida, ela pode transformar você em muitos níveis. A sensação de felicidade, preenchimento, pertencimento e satisfação que permanecem depois da viagem dura por muito tempo. Ao viajar, você acaba se tornando uma pessoa mais interessante, envolvente e educada; aprende a respeitar e a apreciar diferentes culturas e estilos de vida; desafia-se a sair de sua zona de conforto, o que proporciona uma sensação de realização; compartilha experiências com pessoas que você gosta; conhece pessoas novas e interessantes (algumas das quais você acaba levando consigo pelo resto da vida); dá um tempo no estresse e nas exigências da vida diária ao pisar em algo totalmente novo e diferente. Viajar é uma daquelas experiências de pico que você pode revisitar em sua mente por toda a vida. Nem é preciso câmera fotográfica para isso, porque as lembranças permanecem vívidas em nossa memória, bastando acessá-las sempre que quisermos. Eu estou na fase em que quero pautar a minha vida em torno de algumas paixões que considero muito importantes, e viajar é definitivamente uma delas. É uma prioridade para mim.
Eu estou determinada a experimentar o mundo e todas as maravilhas que estão lá fora para serem exploradas. O meu canto, de repente, ficou apertado demais. Eu sempre acreditei que viajar é uma descoberta interna. Nunca encarei as minhas viagens como gastos, porque foi nelas que descobri quem eu realmente sou – ou quem eu realmente quero ser. E isso não tem preço. Não importa aonde você vá, o sorriso continua sendo a linguagem universal. As pessoas sempre têm os mesmos sonhos. Elas querem viver cercadas por uma família amorosa e por um grupo sincero de amigos; elas querem encontrar alguém especial, amarem e se sentirem amadas, rir, experimentar e aproveitar a vida. Uma das características mais interessantes de viajar é que, apesar de todas as nossas diferenças – de cultura, raça, religião, situação econômica, história, etc – ainda somos pessoas com as mesmas esperanças e sonhos. Ou seja, nós todos somos um. Isto pode ser visto claramente com as crianças. Crianças são crianças onde quer que elas estejam. Elas são desinibidas, cheias de amor e risos e só querem brincar com você. Isso me faz pensar sobre o que acontece conosco depois, quando crescemos, que nos faz, por vezes, tão indiferentes uns com os outros…
Viajar é melhor do que qualquer escola cara que alguém possa frequentar. Ela elimina o medo e o ódio uns dos outros, ensina liberdade, humildade, respeito e as diferenças e semelhanças que temos uns com os outros. Você percebe claramente que, como cidadãos deste mundo, somos todos realmente muito, muito similares.
Então, dá próxima vez que você sentir uma vontade irresistível de tirar aquela mala empoeirada do fundo do armário, simplesmente siga o seu instinto e boa viagem!
Angélica Silva é uma buscadora. Eu sempre digo que o maior problema dela é ser parecida demais comigo (Alana), o que me confunde nos textos. Não sei qual é de quem! Uma mulher que se joga na vida com coragem, é autêntica, divertida e se reinventa a cada momento. Boto fé! Ela escreve também no seu blog pessoal Assim com a fênix. Confira!
"Eu sou uma buscadora, dando meus passos no universo. Tentando entender, tentando digerir a vida. Eu não quero parar até encontrar de fato tudo o que venho buscando: dar todo o meu amor!"
– Autor desconhecido
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