Os últimos anos têm deixado muitos de nós à espera do “Próximo Grande Acontecimento”- ou de algum grande milagre televisionado prestes a acontecer. O mundo atual tem transbordado de pessimistas e imagens de colapsos, violência e corrupção. No entanto, acredito que 2015 será um ano significativo no marco de uma mudança nas relações humanas e padrões de pensamento. Sinto que estamos caminhando rumo ao surgimento cada vez maior do que eu chamo de “inovadores disruptivos”, ou seja, indivíduos que atuam como agentes de mudanças inesperadas. Um novo modelo que está definido para capacitar as próximas mudanças é o que eu chamo de modelo de ação do “novo monástico”, no qual indivíduos e grupos entram e criam novas formas de fazer as coisas, sem alarde ou grandes anúncios.
Esse “trabalho monástico”, por assim dizer, muitas vezes opera fora do alcance do radar e é autêntico através da sua atividade, em vez de buscar visibilidade e atenção. O que torna este modelo não só mais atraente hoje em dia, como também muito mais eficaz, é o aumento das comunicações globais e redes distribuídas.
Pode parecer que os desafios que enfrentamos estejam fora de nosso alcance, mas cada um de nós tem o poder de escolher o modo como reagimos a eles. Uma resposta amável e compassiva pode ser alimentada ao mudarmos os nossos padrões de comportamento, afastando o egocentrismo materialista e indo em direção a um conjunto de valores mais centrado na comunidade.
A espécie humana é, afinal, uma espécie social. É fácil se comportar “espiritualmente” quando alguém está confinado na caverna do eremita – então as nossas lutas são apenas com os
nossos próprios pensamentos incessantes. No entanto, a atividade sincera também requer que cada indivíduo compreenda e aceite o papel de sua participação social; de sua presença e da responsabilidade com os amigos, família, e dentro da comunidade.
Através de uma combinação de mudanças físicas nos níveis sociais, culturais e políticos, pessoas de todo o mundo estão começando a despertar para a audácia de nossa situação.
A fim de ‘mudar o mundo’ devemos, em primeiro lugar, nos tornar agentes de mudança dentro
de nós mesmos. A humanidade é naturalmente integrativa e não procura, conscientemente, se separar. A consciência integral é um aspecto dos novos monásticos, os quais são conscientes e cientes de trazer o mundo interior para um jogo construtivo dentro da vida cotidiana.
O próximo ano, mais do que nunca, será sobre as pessoas na terra. Será sobre como as pessoas comuns podem fazer uma grande diferença e as mudanças que cada um de nós faz em nossas vidas para estarmos mais alinhados com o movimento vindouro. Será sobre como somos resilientes e como podemos nutrir um estado de espírito focado e positivo. Agora é a hora do esforço individual “monástico” assumir o desafio – e a responsabilidade.
Kingsley Dennis é futurista, pesquisador, PhD em sociologia e autor de vários livros ainda sem título para o português, como “Uma nova consciência para um novo mundo” e “A Geração Fênix”. Pra mim, uma das grandes cabeças alinhadas com o futuro e um dos grandes corações alinhados com o presente. É uma honra tê-lo como colaborador neste site e como autor de um depoimento na contracapa do meu próprio livro. Clique AQUI para ver a entrevista que fiz com ele.
"Eu sou uma buscadora, dando meus passos no universo. Tentando entender, tentando digerir a vida. Eu não quero parar até encontrar de fato tudo o que venho buscando: dar todo o meu amor!"
– Autor desconhecido
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