“Se você nunca muda de ideia, por que ter uma?” – Edward de Bono
Há uma história que é contada sobre um pedinte que, certa vez, parou um rei na rua. Furioso, o rei gritou: “Como você, um homem de pouco valor, se atreve a interromper a passagem de seu soberano?” O pedinte respondeu: “Você pode realmente ser um soberano, se não consegue nem encher o meu prato de esmolas?” e estendeu o seu prato ao rei. A fim de mostrar sua generosidade para a multidão que havia se aglomerado, o rei ordenou que o prato do pedinte fosse completado com ouro. Mas assim que o prato parecia estar cheio de moedas de ouro, elas desapareciam e o prato ficava vazio novamente. Sacos e sacos de moedas de ouro foram trazidos, e ainda assim, o prato devorou tudo. “Pare,” gritou o rei. “Este seu truque está esvaziando meu tesouro! ” “Talvez, para você, eu esteja esvaziando o seu tesouro”, disse o pedinte; “mas para os outros eu estou apenas ilustrando uma verdade.” “E que é verdade é essa?”, perguntou o rei. “A verdade é que o prato são os desejos da humanidade, e o ouro é o que é dado a ela. Não há fim para a capacidade da humanidade de devorar, sem que seja, de alguma forma, alterada. Veja, o prato comeu quase toda a sua riqueza, mas ainda é um pedaço vazio de madeira esculpida, que não participou da natureza do ouro em nenhum aspecto. “
Nossas velhas formas de fazer as coisas estão devorando tanto o mundo quanto o nosso próprio senso de valor, sem afetar a mudança real dentro de nós. Ao observar a nossa época atual, com seus variados conflitos ideológicos e políticos, o condicionamento mental e os conflitos entre os povos e as nações, parece que o nosso corpo coletivo está em um estado de psicose global. Parece que este modo de consciência participa em correspondência com o fluxo de matéria-realidade, tanto orgânica quanto inorgânica.
A visão de mundo moderno, que nega a supremacia da consciência está promovendo formas de alienação humana, tanto psicológicas quanto sociais. Contudo, os seres humanos, como criaturas sociais, necessitam de sentido e significado em suas vidas tanto quanto eles precisam de ar para respirar e comida para se alimentar.
A tragédia da humanidade pode ser o fato de que ela não tenha quase nenhuma suspeita de como a psique coletiva está contaminada através da exploração das imagens mitológicas, estereótipos coletivos e significantes do subconsciente que jogam com nossas percepções.
Precisamos fazer do nosso foco mental e potencial consciente uma parte da nossa experiência cotidiana. Isso inclui estar consciente do tipo de impactos que recebemos e evitar esses impactos e influências negativos. Cada um de nós deve assumir a responsabilidade de procurar nos expor às formas mais positivas de influência.
Nosso corpo sente a essência do que nos impacta, e informações negativas ou falsas nos enfraquece. Este conceito foi pesquisado cientificamente através de testes de força muscular. Dr. David Hawkins tem escrito extensivamente sobre como os testes musculares mostram que vários impactos criam reações fortes ou fracas do corpo. Em seu trabalho, ele relata como as pessoas que ouviram mentiras provadas apresentam uma reação muscular enfraquecida, enquanto aqueles que ouviram palavras e depoimentos positivos mostraram uma resposta muscular forte.
A pesquisa do Dr. Hawkins descobriu que estes “atratores” de energia inferior em particular, que servem como emoções negativas esgotantes são a vergonha, culpa, apatia, perda, medo, desejo, raiva e orgulho. Os atratores de energia mais elevados são o bem-estar ou as emoções positivas como a coragem, boa vontade, aceitação, razão, amor e alegria.
Precisamos tomar conta de como participamos da realidade da vida que nos rodeia. Não devemos ter medo de dizer não às condições e exigências insanas. É hora de mudar o jogo: ser consciente e atento de nossas interações, percepções e emoções. Precisamos nos sentir empoderados e não impotentes; possuir uma confiança interna que nos permita, também, trabalhar em nossos ambientes externos nas formas mais adequadas.
A arte de viver com uma consciência humana vibrante implica que cada um de nós traz uma energia forte e criativa de dentro de nós e projetamos isso, com intenção e foco positivo claros em direção aos nossos ambientes externos.
É hora de parar de jogar jogos engraçados e começar a assumir a responsabilidade por nossas próprias mentes.
Kingsley Dennis é futurista, pesquisador, PhD em
sociologia e autor de vários livros ainda sem título para o português, como “Uma nova consciência para um novo mundo” e “A Geração Fênix”. Pra mim, uma das grandes cabeças alinhadas com o futuro e um dos grandes corações alinhados com o presente. É uma honra tê-lo como colaborador neste site e como autor de um depoimento na contracapa do meu próprio livro. Clique AQUI para ver a entrevista que fiz com ele.
"Eu sou uma buscadora, dando meus passos no universo. Tentando entender, tentando digerir a vida. Eu não quero parar até encontrar de fato tudo o que venho buscando: dar todo o meu amor!"
– Autor desconhecido
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