* Por Lali Schütze em 15 de setembro de 2016
Há muito tempo eu falo que quero saltar de paraquedas. Há tanto tempo, que lembro do meu pai fazendo o seguinte comentário sobre esse meu desejo:
– Quando você tiver 18 anos e for responsável pelos seus atos você vai. Não espera que eu autorize uma maluquice dessas.
Como filha obediente, eu acabei realizando este sonho muitos anos depois até do que o previsto por ele, aos 29. Ano passado, eu ganhei um salto de paraquedas porque atingi uma meta (se você quiser saber que meta foi essa, clica aqui). Foi um prêmio. Enrolei por quase um ano até que não tive mais escapatória. Não precisava mais da assinatura do meu pai, mas percebi que precisava era de CORAGEM. E não era só pra me jogar daquele avião…
Aquele salto me trouxe um novo sopro de vida.
Aquele salto me fez perceber que a vida é sobre realizar sonhos. Ali, na beira daquele avião a sei lá quantos mil pés de altitude, eu só tinha aquele momento. Mas eu tinha aquele sonho realizado. E foi então que eu percebi que, na verdade, nosso medo não é o de não termos os nossos sonhos realizados. Isso acontece por muitos dias, talvez anos até das nossas vidas.
O nosso maior medo é de que os nossos sonhos comecem a se tornar reais.
E se você for tudo aquilo que sempre sonhou? E se, de uma hora pra outra, tudo aquilo que alguma vez você falou que gostaria de fazer, começasse a acontecer? Quem você se tornaria? Quem você decepcionaria? De quantas assinaturas você precisa pra se tornar a sua melhor versão?
Neste caso, como diria a minha mãe, eu tive mais sorte do que juízo. O sonho veio até mim e eu fui levada a realizá-lo. Mas, se tem uma coisa que eu aprendi, depois de passar a tremedeira das minhas pernas ao chegar no chão, é que a maioria dos nossos sonhos não vêm até nós. Somos nós que precisamos, todos os dias, ao acordar, tomar uma decisão, fazer a escolha de caminhar, cada vez mais, rumo à realização, sejam eles quais forem.
Tem gente que acha que foi uma loucura, outros acharam incrível, muitos já fizeram antes de mim. Mas teve quem achou arriscado, assim como o meu pai. Pra esses, eu respondo:
Risco, só existe um: deixarmos esta vida junto com todos os nossos sonhos.
E você? Qual é o sonho que deixou de realizar hoje?
*** Pra dar um empurrão ainda maior no nosso sonho, eu e a Alana Trauczynski saltamos em parceria com a GO FLY PARAQUEDISMO. Galera super do bem e comprometida com realizar sonhos! Para conhecê-los e agendar o seu vôo, clique aqui. Se você quiser assistir ao vídeo completo do meu salto, clica aqui.
Imagens: Google, arquivo pessoal e Go Fly Paraquedismo.
Lali Schütze é vagalume que começou a recalcular a sua rota na primeira turma e não parou desde então. Apaixonada por viagens e autoconhecimento, passou de concurseira frustrada a co-criadora da sua realidade. Atualmente, encontra-se na Itália vivendo a sua nova aventura: a cidadania italuana. Compartilha suas experiências na página SER ABUNDANTE!
"Eu sou uma buscadora, dando meus passos no universo. Tentando entender, tentando digerir a vida. Eu não quero parar até encontrar de fato tudo o que venho buscando: dar todo o meu amor!"
– Autor desconhecido
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