Tenho uma admiração secreta pelos “eco radicais”! Aqueles que apavoram em causas ambientalistas! Tenho um misto de invejinha e encantamento por esses caras que largam tudo para cuidar de bebês elefantes na África, que passam anos nas florestas protegendo gorilas, aqueles que se fazem de obstáculos humanos para evitar destruição e tantos outros casos.
Talvez o que eu chamo aqui de extremo seja a clareza incrível que os tais “radicais” têm do que verdadeiramente lhes interessa na vida, do que eles amam na essência. Eu sei que o radicalismo é para poucos, mas os extremos sempre foram necessários para que regras fossem revistas ou quebradas e conceitos reformulados ou extintos, eles sempre serão cruciais na evolução da história humana.
Entretanto, o mundo, em geral, não é dos radicais e a mensagem sobre sustentabilidade e ecologia que chega até a maioria das pessoas é uma enxurrada de apelos pela abdicação de coisas e o que vem de brinde é culpa e vergonha pelas barbaridades aceitas no dia a dia, porque a vida cotidiana e as escolhas ditas normais são absurdas, se as olharmos sob o ponto de vista da natureza.
Eu já senti muitos conflitos, pois quase tudo que é ecológico, sustentável e saudável requer mais tempo, foco, reflexão e resultados menos imediatistas! Quer exemplos? Usar menos ou não usar o carro, cozinhar em casa, reciclar lixo, consertar as coisas ao invés de comprar novas, consumir orgânicos, não usar cosméticos testados em animais, não tomar remédios nem usar químicos , ser vegetariano, precisar e desejar ter menos coisas e assim por diante.
Claro que nada disso é errado! São escolhas super bacanas para nós e pro mundo, mas eu só consegui entender o valor real de agir em algumas dessas frentes depois que eu me entendi, que eu me analisei e conheci profundamente a minha essência, meus valores e o que realmente importa e faz sentido na minha forma de ser!
Converso com gente que faz escolhas sofridas. Abdica do que gosta para seguir uma tendência, porém nunca sentiu de verdade que aquilo é realmente importante internamente, obedece a um chamado que não vem do coração. Fazer escolhas para agradar alguém ou para fazer parte de uma turma não vale a pena. O caminho será forçado, vai dar preguiça de persistir e quando ninguém estiver olhando, essas pessoas vão agir diferente do que pregam. É o clássico falar “da boca pra fora”.
Vale muito mais a pena parar tudo e, primeiramente, entender, aceitar e respeitar a SUA natureza e defender o que é SUA essência. Assim, você vai criar sua turma, pois quem vibrar nas mesmas buscas vai se aproximar de você de forma genuína, livre e linda, vai trocar amor e construir projetos que darão certo porque são baseados em verdades.
Não é preciso radicalizar e largar toda a estrutura da vida moderna, nem tornar-se vegetariano, anticonsumista, ciclista, natureba, salvador de animais ou voluntário em ONGs para salvar o mundo.
Primeiro, você precisa ser você! Se sua essência encontrar alguns desses valores, se jogue mesmo e os defenda, viva de acordo com o que conecta você ao universo de forma legítima!
A campanha que defendo é: Preserve a sua natureza! Seja autossustentável nos seus sentimentos! Assim, e só assim, você vai poder salvar, defender, proteger e ajudar o mundo a ser melhor de verdade!
Fotos: divulgação e Claudia Lebie
Claudia Lebie: empolgada por natureza, mestre em educação por formação, life coach por vocação, escritora pelo desafio, palestrante por necessidade de expressão, fotógrafa por persistência, estudiosa do desenvolvimento pessoal por puro amor! Adora arte, francês, cachorro, sol, filosofia, chocolate, roupa colorida, causas autênticas e gente empenhada. É idealizadora do projeto Da Boca pra Dentro e quer viver cada vez mais com vento nos cabelos, frio bom na barriga e mãos dadas pelo mundo!
"Eu sou uma buscadora, dando meus passos no universo. Tentando entender, tentando digerir a vida. Eu não quero parar até encontrar de fato tudo o que venho buscando: dar todo o meu amor!"
– Autor desconhecido
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1 comentário. Deixe novo
Olá
TD bem?
Gostei muito da sua reflexão e do seu objetivo de vida
Meu nome é Renata e gostaria de saber um pouco mais sobre