Já foi o tempo em que o que importava mesmo era o número de diplomas que você guardava no armário, os MBAs nas universidades carésimas e a quantidade de idiomas que você desenrolava. Não que tudo isso tenha deixado de ser importante, mas hoje em dia para ingressar em algumas universidades top, como a Singularity University no Vale do Silício (uma parceria do Google e da Nasa para criar e treinar os empreendedores do futuro) todos estes quesitos estão sendo pulados, partindo para uma única fodástica pergunta-chave:
(E é aí que dá diarreia em muita gente e a vontade de dizer: espera um pouquinho que eu vou ali me matar a já volto. Porque quase ninguém tem a resposta. E você? Já pensou nisso?)
Eu venho pensando desde que me entendo por gente (isso foi mais ou menos aos 17 anos, antes disso eu era uma ameba no piloto-automático), o que me torna uma especialista no assunto (que na verdade é uma ex-perdida de carteirinha que demorou pra cacete para se encontrar!), o que me dá moral pra falar. Eu passei 13 anos viajando o mundo em busca desta resposta, e esta jornada me rendeu um livro.
Para dissipar esta nuvem confusa e disforme, eu precisava primeiro entender direito essa parada, então criei minha própria definição de propósito: a realização plena sendo estendida aos outros, ou seja, ajudar e/ou inspirar outras pessoas através de uma coisa que nos realize plenamente.
Fodeu de vez?
Essa é uma resposta legal de encontrar, porque cada vez mais o que fará diferença não será a capacidade de realizar uma tarefa e sim a sua paixão e exclusividade em realizá-la. Isso incluirá suas experiências de vida e toda a sua cultura. Cada pessoa tem uma combinação muito única de vivências e aprendizado. Portanto, cada um de nós tem algo único para trazer ao mundo. Se você não está trazendo, quem está perdendo com isso sou eu, é você, a humanidade como um todo.
Não precisa ser nada grandioso! Eu já vi uma pessoa inspirando os outros ao varrer o chão. Mas é muito importante que cada um de nós encontre o que é esta “faísca” e qual a forma mais inusitadamente criativa de trazê-la a vida. Por quê?
Minha boa nova pra você é que já existe um monte de gente fazendo da sua realidade inteira um bônus-game, tipo candy crush onde só tem coisa colorida e doce. Estas encontraram o seu propósito, ou estão ao menos buscando e se divertindo na estrada. Qual é o caminho? Consciência, criatividade e a ação.
Precisamos realizar esforços em direção a tudo o que nos tire da ignorância e nos coloque mais próximos de nós mesmos. Para isso devemos nos cercar de pessoas, práticas, hábitos, conhecimentos, livros, terapias e pensamentos que nos alimentem positiva e criativamente. Os caminhos são inúmeros, começando pelo autoconhecimento. Mas podemos escolher o que nos faz sentido, e depois adotar uma postura proativa, de responsabilidade perante o todo.
"Eu sou uma buscadora, dando meus passos no universo. Tentando entender, tentando digerir a vida. Eu não quero parar até encontrar de fato tudo o que venho buscando: dar todo o meu amor!"
– Autor desconhecido
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