Muitas pessoas me disseram que eu tive muita coragem por ter largado o emprego formal para me dedicar ao que amo, sem ao menos ter “condição financeira segura”. Que sou muito corajoso por estar embarcando para fora do país para viver outras experiências sem ao menos falar outra língua. Corajoso por colocar a minha cara a tapa, por enfrentar e expor meus medos, por deixar de seguir a boiada. Corajoso por deixar de colaborar para o status quo; por seguir caminhos difíceis e contrários ao senso comum da sociedade.
Ora, que coragem é essa, se não a expressão da verdade de mim mesmo? Que espécie de coragem é esta que precisamos ter para fazer o que a gente acredita? Nossos sonhos e vontades estão a todo momento passando dentro de nossas cabeças, de nossos corações, e são tolhidos por “normas da moral e dos bons costumes”. Se estes sonhos não fossem tão importantes porque eles ficariam 24 horas martelando as nossas cabeças? E até durante uma vida toda! Os caminhos só são difíceis porque a maioria os mantêm assim. Difíceis para se expressar com naturalidade e liberdade, difíceis por enquadrar o amor em diversas caixinhas e escaninhos. Difíceis porque o dinheiro preenche os vazios, mas temporariamente.
"Eu sou uma buscadora, dando meus passos no universo. Tentando entender, tentando digerir a vida. Eu não quero parar até encontrar de fato tudo o que venho buscando: dar todo o meu amor!"
– Autor desconhecido
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