A realidade como a conhecíamos colapsou. Estamos operando no modo “tela azul”… ninguém sabe exatamente o que está acontecendo e muito menos o que está por vir. Isso é difícil, mas também é uma oportunidade sem precedentes.
O momento é o de cada um agir como sente em sua análise mais profunda. Sinto que a mudança no coletivo acontecerá a partir das mudanças individuais. Temos que passar realmente a ser o que desejamos ver no mundo.
Fazendo a minha parte, decidi ir morar em uma espécie de ecovila ou coliving: um lugar lindo aqui na mesma cidade (Floripa), no meio da natureza, onde vou viver em comunidade, aprender a mexer na terra, plantar meus próprios alimentos e fazer meus próprios jardins, ensinar minhas filhas as coisas que realmente importam e compartilhar a educação delas com pessoas que admiro e com quem aprendo. Fico feliz e entusiasmada só de escrever estas palavras!
Eu, uma quase-sempre urbanóide cidadã do mundo, que sempre curtiu uma muvuca, morou em Vegas e o escambau. Se a Alana do futuro me dissesse isso através de um portal tempo/espaço eu diria que ela estava lou-ca! Mas é verdade.
Minhas experiências com viver em comunidade começaram no ano passado, com a criação da Casa Mindful Mama (um coliving para mães solo que abri na minha casa), e desde então me parece fazer muito mais sentido COMPARTILHAR posses, deveres, serviços, ideias, aprendizados e tudo o mais do que cada um ficar passando perrengue sozinho. Estamos nos sentindo tão sozinhos e desconectados, cada um batalhando tanto para ter resultados! Não precisa ser assim, podemos encontrar soluções melhores.
“Desde que eu tive minhas filhas, também valorizo muito mais os ambientes em que vivo, a qualidade da minha existência, do meu tempo livre, de tudo o que engloba o VIVER”
Nós não estamos aqui apenas para FAZER. Para trabalhar como loucos e consumir como loucos, para agradar sabe-se lá a quem. Nós estamos aqui para SER. E acredito que esta pandemia tem deixado bem claro para todos o quanto os nossos valores estavam equivocados. Todas estas decisões que tenho tomado são reflexo de um processo interno muito profundo de resgate das coisas que realmente importam e me fazem bem. Acredito ser este o movimento que precisamos fazer individualmente para que isso possa se refletir no macro.
“A CONSCIÊNCIA SUTIL QUE VOCÊ ATINGIR NO INTERNO DURANTE A QUARENTENA É O QUE VAI ENCONTRAR NO EXTERNO, QUANDO FIZERMOS A TRANSIÇÃO”. – Ligia Zotini
Como eu disse no último post, PRECISAMOS DE UM RESET: uma nova forma de ser, viver, pensar e agir no mundo para que possamos reprogramar o software após a passagem do vírus.
Precisamos rever excessos e reinventar modelos, revisitando áreas como infraestrura, finanças, conhecimento e relações. As pessoas que conseguirem acelerar os processos de reinvenção e sutilização do interno para o externo estarão mais aptas a encontrarem soluções mais criativas e apropriadas para os novos mundos que seremos convidados a co-criar pós-quarentena.
Ao fazer o meu próprio processo, percebi que muita gente pode estar bem confusa neste momento e precisando de ajuda para fazer esta transição. E isso se transformou em mais um projeto, o “WORKSHOP GRATUITO RESET: O MELHOR DA TECNOLOGIA ENCONTRANDO O MELHOR DO HUMANO“ em conjunto com a própria Ligia Zotini que citei acima.
Será no dia 14/05, das 20 ÀS 22H.
Inscreva-se aqui para receber o link do zoom.
O RESET é um workshop futurista focado no agora, pra lhe ajudar a criar um futuro desejável a partir de um presente altamente incerto.
Traremos conhecimento sobre tecnologias de ponta e estudos humanos para desenvolver novas formas de SER, para desse lugar desenvolver novas formas de FAZER, juntando nesta jornada cenários tecnológicos e cenários de desenvolvimento humano. Você está apto fazer a transição?
Até lá, vou te deixar com algumas perguntas para refletir, de um vídeo de um futurista e amigo querido chamado Kingsley Dennis.
Lembre-se: onde acontece um reset, tudo reconfigura. Não é o momento para nos defendermos com as nossas caixas, que nos mantém na zona de conforto. É momento de abrir todos os caminhos, todas as possibilidades e parar de seguir o caminho dos outros. O que é importante pra você? A tela em branco está aí. Pinte-a. Faça da sua vida sua arte!
Alana Trauczynski não gosta muito de se definir, pois pode mudar a qualquer momento.
Autora de “Recalculando a rota: uma louca jornada em busca de propósito”, criadora do Programa Recalculando a rota e Programa Shine, dois programas online de autoconhecimento que ajudaram muita gente a fazer mudanças significativas em suas vidas. Atualmente a frente do SEM FILTRO, programa de entrevistas malucas no Spotify, do experimento humano GERENCIAMENTO DE POSSIBILIDADES e do canal Recalculando a rota no telegram. Formada em Turismo e Hotelaria com extensão em Marketing e Relações Públicas, seu currículo é composto de 13 anos de viagens em busca de autoconhecimento, centenas de cursos e formações, Programa Executivo da Singularity University, mas nada se compara ao conhecimento empírico de empreender a vida!
"Eu sou uma buscadora, dando meus passos no universo. Tentando entender, tentando digerir a vida. Eu não quero parar até encontrar de fato tudo o que venho buscando: dar todo o meu amor!"
– Autor desconhecido
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