Que a maioria de nós, mulheres, queremos casar, é óbvio. E, particularmente falando, isto é uma das coisas mais importantes da vida, sim. Porém, não é só pelo fato de ser umas das coisas mais importante para mim, que eu vou aceitar me casar com qualquer um. Não é pelo fato de querer me casar que eu vou aceitar qualquer tipo de relacionamento. Eu quero me casar sim, mas se o casamento me agregar tudo aquilo que eu espero que me agregue. Porque caso contrário, vou continuar buscando levar minha vida do meu jeito, com as ferramentas que tenho para chegar aonde quero. Afinal, existe um monte de outras coisas que eu considero importantes de se conquistar para ser feliz. Casamento é uma delas, mas não a principal. É, para mim, um acréscimo. Acréscimo de outro ser que vai estar ali para me apoiar, incentivar, pegar na minha mão, ajudar a ir para frente, admirar, parabenizar pelas conquistas, dar carinho e inspirar a dar carinho também.
Não é só porque o casamento é algo importante para mim, que eu não tenho um plano B. Porque vai que esse cara demore horrores de anos para aparecer? Ou ainda, vai que ele nunca apareça? Serei infeliz? Uma vida inteira? Como poderia eu colocar o meu destino nas mãos de outra pessoa? Como poderia eu deixar a minha felicidade a mercê de uma possibilidade de encontrar um parceiro do jeito que almejo? Não, eu não poderia fazer isto com a minha única existência neste planeta. É por isso que, desde que caiu minha ficha, passo meus dias aprendendo a viver cada vez mais feliz com a minha própria companhia. Eu me dedico a me analisar, observar e conhecer, para descobrir as coisas que mais gosto de fazer e, depois, uso meu tempo para colocá-las em prática. Aproveito minha cama de casal para dormir bem esparramada como se eu e ela formássemos uma coisa só. Trabalho com afinco por dias seguidos no meu projeto pessoal, estudo, exercito-me, aprendo mais sobre
alimentação, faço minhas unhas, cuido do meu cabelo, testo novas lingeries, faço mil e umas amizades, curto a família, conheço novos lugares, crio novos programas, brinco de máster chef na cozinha. Divirto-me comigo mesma. Vivo minha vida. Não deixo os dias passarem em branco e, muito menos, deixo para viver num futuro a dois, coisas que já posso viver agora.
É claro que muitas destas coisas eu sonho em fazer acompanhada. Mas gosto de pensar que se um dia ele chegar, já serei mestra na cozinha e poderei dar meus pitacos em vez de ficar só assistindo; poderei ensiná-lo as mais difíceis técnicas de exercício de yoga que eu já fiquei craque; poderei seduzi-lo com mais autoconfiança, pois já terei descoberto qual a lingerie que melhor fica no meu corpo. Poderei viver um relacionamento de verdade, saudável, inteiro, do jeito que eu sonho hoje. E se ele não chegar? Terei vivido minha vida para mim. Terei deixado um legado. Terei impactado algumas (ou muitas) vidas. Terei sido feliz, de verdade, porque terei feito tudo aquilo que me dava prazer.
Viver um casamento hoje em dia é (assim como em todas as outras áreas da vida) só se for pra nos fazer felizes. Já descobrimos que não precisamos mais nos submeter a conceitos antigos de fazer coisas que não gostamos porque temos a obrigação de fazê-las. Estamos no século XXI e a cada dia abrimos mais a nossa mente para o fato de que nossa única obrigação é descobrirmos quem somos de verdade e vivermos nossa vida em busca do nosso prazer e da nossa felicidade. Portanto, eu repito: quero me casar? É claro que quero! É importante pra mim? É, e muito! Mas não mais importante do que ser feliz. Esta é a minha verdadeira prioridade. E eu só continuarei feliz ao lado daquele que vier pra somar.
"Eu sou uma buscadora, dando meus passos no universo. Tentando entender, tentando digerir a vida. Eu não quero parar até encontrar de fato tudo o que venho buscando: dar todo o meu amor!"
– Autor desconhecido
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