Na superfície, a confiança parece ser uma área onde os ricos ficam mais ricos e os pobres permanecem na merda onde sempre estiveram. Se você sempre esteve no fundo do poço, então como poderia, racionalmente, esperar ser um vencedor? E se você nunca espera ser um vencedor, então você vai agir como um perdedor. Assim, o ciclo patético continua.
Este é o dilema da confiança, em que, para ser feliz, amado ou bem-sucedido, primeiro você precisa estar confiante; mas, para ser confiante,primeiro você precisa ser feliz, amado ou bem-sucedido.
É basicamente como um cachorro correndo atrás do próprio rabo.
Só porque alguém tem alguma coisa (toneladas de amigos, um zilhão de dólares, um corpo maravilhoso) não significa, necessariamente, que esta pessoa esteja confiante com isso. Há magnatas totalmente sem confiança em sua própria riqueza, modelos que não têm confiança em seus looks e celebridades que não têm confiança em sua própria popularidade. Então, dá pra perceber que a confiança não está necessariamente ligada a qualquer marcador externo. Pelo contrário, a nossa confiança está enraizada em nossa percepção de nós mesmos, independentemente de qualquer realidade exterior.
A confiança é um sentimento. É um estado de espírito. É a percepção de que não te falta nada.Que você está equipado com tudo o que precisa, agora e para o futuro. A grande sacada sobre aconfiança é que ela não tem nada a ver com o conforto do que vamos conseguir e tudo a ver com o conforto do que nós não vamos. As pessoas que estão confiantes em seus negócios se sentem assim porque estão confortáveis com o fracasso; as pessoas que estão confiantes em suas vidas sociais se sentem assim porque estão confortáveis com a rejeição; as pessoas que estão confiantes em suas relações se sentem assim porque estão confortáveis em arriscar a se machucar.
A verdade é que o caminho para o positivo atravessa o negativo. Aqueles, entre nós, que estão mais confortáveis com as experiências negativas são aqueles que colhem o máximo dos benefícios.
É contra-intuitivo, mas também é verdade. Muitas vezes, nós nos preocupamos que, se nos sentirmos confortáveis em nossas falhas – que se aceitarmos o fracasso como uma parte inevitável da vida – isso nos tornará fracassados. Mas não é assim que funciona. O conforto com os nossos fracassos nos permite agir sem medo de nos envolver, de amar incondicionalmente, livre de julgamentos. É o cão que solta seu rabo porque percebe, finalmente,que ele já é uma parte de si mesmo.
Angélica Silva é uma buscadora. Eu sempre digo que o maior problema dela é ser parecida demais comigo (Alana), o que me confunde nos textos. Não sei qual é de quem! Uma mulher que se joga na vida com coragem, é autêntica, divertida e se reinventa a cada momento. Boto fé! Ela escreve também no seu blog pessoal Assim com a fênix. Confira!
"Eu sou uma buscadora, dando meus passos no universo. Tentando entender, tentando digerir a vida. Eu não quero parar até encontrar de fato tudo o que venho buscando: dar todo o meu amor!"
– Autor desconhecido
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